Garis. Quem são eles? Quais os seus nomes?
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Garis são esses homens e mulheres anônimos aí da imagem, que passam o dia vasculhando as ruas, à cata de entulhos, retirando o lixo.
Compenetrados, cabeças baixas, tentando esconder-se dos olhares de pessoas que passam, atentos ao que estão fazendo em nosso benefício, eles apenas trabalham.
Sempre os encontramos, inclusive nos veículos coletores de lixo. Mas eles passam despercebidos, como se fossem apenas sombras, pessoas excluídas, nojentas.
Enfrentando intempéries, cães ferozes, perigos de contaminação com cortes de cacos de vidros, contaminações do lixo hospitalar e outros tipos de desgraças, eles nos prestam um inestimável serviço.
Somos ingratos com esses laboriosos e silenciosos trabalhadores do nosso quotidiano. Eles também são Brasileiros, minha gente...
Nunca nos aproximamos deles. Vemo-los como se fossem portadores de doenças transmissíveis pelo simples olhar, pelo sorriso, pelas mãos calejadas, pelas roupas às vezes surradas e sujas.
Nunca os cumprimentamos, com medo de comprometermos nossa imunidade ou identidade e superioridade pessoal.
(Isto se chama ingratidão (petulância) social)
Da próxima vez que você tiver oportunidade, dê um bom dia para o gari. Pois os garis são brasileiros e brasileiras.
Não são escravos. Este gesto não fará esse humilde trabalhador mais rico ou mais pobre, mas asseguro-lhes que tocará direto no fundo do seu coração, por ter sido considerado uma pessoa.
Sem esse trabalho humilde nossas ruas, praças e logradouros seriam imundos.
Pois é! O gari é uma pessoa, um irmão em Cristo, que nos quer todos irmãos.
GARI NÃO É LIXO
Pense num trabalho ingrato e sujo!
Garis são esses homens que passam dia e noite vasculhando as ruas, à cata de entulhos.
Compenetrados, cabeças baixas, tentando esconder-se dos olhares de pessoas que passam, atentos ao que estão fazendo, no nosso benefício, eles apenas trabalham.
Sempre os encontramos, inclusive nos veículos coletores de lixo.
Mas eles passam despercebidos, como se fossem apenas sombras, pessoas excluídas e invisíveis, enfrentando intempéries, cães ferozes, perigos de contaminação com cortes de cacos de vidros e produtos ácidos, contaminações do lixo hospitalar e outros tipos de desgraças, eles nos prestam um inestimável serviço.
Somos desatenciosos com esses laboriosos e silenciosos trabalhadores do nosso cotidiano.
Nunca nos aproximamos deles.
Vemo-los como se fossem portadores de doenças transmissíveis pelo simples olhar, pelo sorriso, pelas mãos sujas e calejadas, pelas roupas surradas.
Não é tarefa fácil correr oito horas de dia ou de noite, no sol ou na chuva, atrás de um caminhão coletor do nosso lixo.
Pense na sua residência sem coleta de lixo!
Faça uma experiência. Deixe-a com lixo acumulado durante apenas quinze dias.
Depois me conte o resultado.
Nunca os cumprimentamos, com medo de comprometermos nossa imunidade ou identidade pessoal.
Talvez eu até já tenha pensado: que me importa o lixeiro!
Entretanto, eles têm sentimentos, famílias, religiosidades, falam, sofrem, sorriem,
sonham com uma vida melhor.
Têm fé e esperança nos seus corações de seres humanos.
Da próxima vez que você tiver oportunidade, dê um bom dia para o gari.
Este gesto não fará esse humilde trabalhador mais rico ou mais pobre, mas, asseguro que tocará direto no fundo do seu coração, por ter sido considerado uma pessoa. Por ter sua presença notada.
O gari é nosso irmão em Cristo, que nos quer todos irmãos.
(Essa máxima de Jesus precisa ser verdadeira e não da boca pra fora)