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SET
30
30 SET 2014
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Dia Mundial da Navegação
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30 de Setembro

O homem, desde antes de Cristo, vem desenvolvendo técnicas e instrumentos para orientar-se durante o deslocamento de um ponto a outro para determinar sua posição e direção.

Na Antigüidade, no Mediterrâneo, os egípcios, fenícios, gregos e romanos utilizaram os conhecimentos dos ventos, reconhecimento dos astros, relevos e inscrições hieroglíficas para desenvolver técnicas de auxílio a orientação das "Naus" (embarcações da época). Criaram os pontos cardiais (Norte, Sul, Leste, Oeste), a rosa dos ventos em graus e as primeiras cartas de navegação usando o conceito de Latitude e Longitude.

No início da Idade Média, com o crescimento do comércio entre os povos, surgiu a bússola, desenvolvida pelos chineses dando início a técnica e a ciência de Navegar com um "rumo" e um "estimado".

No final do século XV, o navegador Italiano Américo Vespúcio e Cristóvão Colombo, na tentativa da primeira circunavegação às Índias, levaram a bordo um almanaque com uma lista de posições e eventos relacionados aos corpos celestes efetuados em Ferrara, Itália. Após vários dias no mar, observando os horários dos alinhamentos da Lua com Marte, Vespúcio calculou a distância que estavam de Ferrara e concluiu que não estavam nas Índias, mas em um novo Continente.

Este fato foi o marco do início da Navegação Astronômica, com o desenvolvimento do Sextante (instrumento utilizado para observar os astros), uma evolução do Astrolábio e do Quadrante.

Com a chegada do século XX dá-se início a uma nova ciência que revoluciona as técnicas e sistemas de navegação, a Eletrônica. Em 1912 surgiram os primeiros equipamentos de rádio-navegação que se desenvolveram rapidamente.

Com a II Guerra Mundial, veio o RADAR - Radio Detection And Ranging - que tem a capacidade de medir lapsos de tempo entre emissão/recepção de ondas de rádio, princípio utilizado, mais tarde, nas navegações via satélite.

Atualmente, o GPS (Global Positioning System, sistema de Navegação por Satélite com uma precisão de 1 metro para uso militar e 15 metros para uso civil) é o sistema de navegação mais moderno e de maior precisão e confiabilidade utilizado no mundo.

É também, amplamente usado por diversos segmentos como: agricultura, engenharia, competições esportivas, segurança, trânsito e outros.

Fonte: Revista Ciência Online

Dia da Navegação

30 de Setembro

TIPOS DE NAVEGAÇÃO

O transporte marítimo é aquele realizado por navios a motor, de grande porte, nos mares e oceanos, e pode ser dividido em duas categorias, de acordo com a sua finalidade:

Longo curso

Que é uma navegação internacional, isto é, o transporte de cargas entre portos de países diferentes.

Cabotagem

Que é uma navegação nacional, e significa o transporte de cargas entre portos marítimos nacionais, ou entre portos marítimos nacionais e portos interiores do país localizados em rios.

Pode-se notar que esta divisão nada tem a ver com a distância a ser percorrida, mas com a característica da navegação, isto é, nacional ou internacional.

Tem sido comum, na navegação ligando portos de países do Mercosul, a denominação grande cabotagem, o que, obviamente, não faz qualquer sentido, e nem tem respaldo legal. O Mercosul é um bloco, mas os países continuam sendo diferentes e independentes.

Dia da Navegao

Órgãos Intervenientes (Internacional e Nacional)

No campo internacional, no transporte marítimo, temos basicamente a:

IMO

International Maritime Organization Organização Marítima Internacional), entidade ligada à ONU - Organização das Nações Unidas.

A IMO é um órgão cuja função é promover a segurança no mar e a eficiência da navegação, bem como tomar medidas preventivas para evitar a poluição marítima que pode ser causada pelos navios, por meio de acidentes ou más condições de conservação, entre outras coisas.

Este órgão é responsável pela criação do ISM Code - International Safety Management Code (Código de Gerenciamento Ambiental), que se refere ao gerenciamento do meio ambiente e de navios. Sua finalidade é tornar a navegação mais segura e confiável, bem como proteger os mares e oceanos.

Desde julho de 1998, alguns tipos de navios já estão obrigados a ter este certificado, que são os de transporte de petróleo, gás, químicos e graneleiros. Embora não seja objeto de nosso trabalho, convém ressaltar que os navios de passageiros também já estão com esta obrigação. A partir de julho de 2002 será obrigatório para toda a frota mundial de navios, inclusive os porta-containers, e nenhum navio poderá navegar sem ele.

Dentre os trabalhos realizados pela IMO destaca-se a criação da SOLAS - Safety ofLife at Sea (Segurança da Vida no Mar), uma convenção internacional que estabelece um conjunto de regras, visando promover e controlar a segurança no mar, quanto à proteção da vida humana envolvida de alguma forma com a atividade de navegação marítima.

No Brasil, o Transporte Marítimo é regulado pelos seguintes órgãos governamentais:

Ministério dos Transportes

Que é o órgão máximo no país na área, sendo o responsável por todos os tipos de transportes aquaviários e terrestres, tendo como missão controlar e fiscalizar tudo o que diga respeito a esta atividade.

STA - Secretaria dos Transportes Aquaviários

Órgão do Ministério dos Transportes, com o dever de executar a política para os transportes aquaviários no Brasil.

DMM - Departamento da Marinha Mercante

Órgão vinculado à STA, responsável pelo controle dos registros de armadores, fretes, acordos bilaterais, conferências de fretes e outros assuntos reguladores do transporte marítimo brasileiro.

DP -Departamento dos Portos

Também vinculado ao STA, responsável pelo controle dos portos, e a quem as Companhias Docas estão subordinadas.

TM - Tribunal Marítimo

Vinculado ao Ministério da Marinha, responde pela investigação e pelo julgamento dos acidentes ocorridos na navegação marítima, podendo suas conclusões e laudos técnicos serem usados pela justiça civil, quando necessário.

Também é o responsável pelo registro de navios brasileiros que operam no transporte de cargas, tanto na cabotagem quanto na navegação de longo curso.

Fonte: www.intranews.com.br

Dia da Navegação

30 de Setembro

Arte e Tecnologia da Navegação

Iniciada, em sentido amplo, com o domínio da astronomia como meio de orientação, a navegação expandiu-se com a invenção da bússola, que se teria dado na China do começo da Idade Média, e adquiriu eficiência à medida que se desenvolveram os meios de propulsão dos barcos, desde os remos e as velas até a energia nuclear dos submarinos atômicos, que cruzam os oceanos com raio de ação praticamente ilimitado.

Navegação é a ciência, técnica e arte de dirigir embarcações ou naves nos mares e oceanos (navegação marítima, náutica ou oceânica), nos rios (navegação fluvial) e nos lagos (navegação lacustre). Quando se trata de aeronaves, emprega-se o termo "navegação aérea". O termo navegação também se aplica às viagens realizadas no espaço exterior (cosmonáutica, astronáutica ou navegação interplanetária).

A mais remota documentação sobre navios e arte de navegação encontra-se nos relevos e inscrições hieroglíficas do Egito. As antigas civilizações mesopotâmicas registraram numerosos testemunhos de navegação, inicialmente em áreas litorâneas protegidas por enseadas e ancoradouros e, mais tarde, em mar aberto. Os rios principais foram poderosos meios de comunicação, articulados com as vias terrestres, de modo a permitir o transporte eficaz, ao longo de distâncias cada vez maiores.

Uma rede de canais artificiais, já no terceiro milênio antes da era cristã, completava a utilização dos rios, principalmente no Egito e, em menor grau, na Mesopotâmia. O desenvolvimento do comércio conferiu notável impulso à navegação. As caravanas terrestres foram substituídas por linhas marítimas. As civilizações fenícia, grega, a cartaginesa e, em proporções menores, romana, basearam sua expansão e predomínio cultural ou militar na perícia náutica, embora esta ainda fosse muito precária se comparada a tudo que se tornou possível a partir da Idade Média européia.

A evolução das técnicas de propulsão naval e de navegação ocorreu lentamente e de forma muitas vezes descontínua. O remo predominou na antiguidade, a vela única na Idade Média e, do século XVI ao XVIII, multiplicou-se o número de velas e mastros até que, no século XIX, surgiu a propulsão a vapor. As técnicas de navegação foram empíricas até o século XIII. Do século XIII ao século XV, a generalização do uso da bússola e da carta de marear orientou a navegação por rumo e estima. A navegação astronômica por latitudes foi do século XV ao século XVIII e, a partir de então, praticou-se a navegação astronômica por latitudes e longitudes. Na atualidade, a navegação vale-se principalmente de um instrumental radioeletrônico cada vez mais preciso.

Navegação empírica: a navegação dos fenícios, que desde 1200 a.C., aproximadamente, percorriam todo o Mediterrâneo, baseou-se num perfeito conhecimento do regime dos ventos. Devem ter sido os egípcios os primeiros a conhecer bem o movimento dos astros, mas um amplo cabedal de conhecimentos astronômicos foi também acumulado por caldeus, fenícios e gregos. O astrônomo grego Hiparco, no século I a.C., estabeleceu as primeiras efemérides náuticas e construiu os primeiros astrolábios.

A Eratóstenes (século III a.C.) deve-se o conhecimento dos graus. Só no século II da era cristã a navegação se beneficiou, com Ptolomeu, de cartas e tábuas fundamentadas numa verdadeira obra geográfica. Mais importantes que as cartas foram os livros de navegação ou "périplos", primitivos livros de pilotagem que descrevem rotas baseadas na direção dos ventos, cabos, atracadouros e entradas de portos. O mais antigo é o Périplo de Scylax, de mais ou menos 350 a.C.

Navegação por rumo e estima: nos primeiros séculos da Idade Média, os grandes navegadores foram os nórdicos: dinamarqueses, frísios e outros povos traçaram desde o século III os itinerários futuros dos viquingues. Estes, a partir do século IX, exploraram o Atlântico norte, colonizaram a Islândia e a Groenlândia e, por volta do ano 1000, chegaram à Terra Nova. Sua navegação permaneceu empírica: sem a bússola, orientavam-se pelos astros, pelo vôo das aves e outros métodos tradicionais.

A partir do século X, o Mediterrâneo tornou-se o veículo da ascensão econômica das repúblicas comerciais italianas. Catalães e genoveses foram os marinheiros mais experimentados dessa época, com a arte náutica mais eficiente, em que os meios empíricos tradicionais se viram enriquecidos com o emprego da bússola e da carta de marear, bases da navegação por rumo e estima. Ao longo do século XIII, intensificou-se o uso da bússola, que se tornou o principal instrumento de navegação da época. Seu emprego incrementou-se significativamente quando foi associado à rosa-dos-ventos, por meio de um eixo, e o conjunto encerrado num receptáculo suspenso, imune às oscilações causadas pelo movimento do navio.

Ainda no século XIII, a invenção do leme de cadaste, até hoje usado, substituiu os remos-lemes pendentes à ré e o remo lateral dos marinheiros nórdicos. Dois outros auxiliares preciosos da navegação da época foram ainda os portulanos italianos, livros de instruções náuticas, que correspondem aos antigos livros de pilotagem ou périplos, às vezes chamados "livros de mar" ou, na nomenclatura portuguesa, "roteiros", e as cartas náuticas, das quais a mais antiga é a anônima Carta Pisana, aproximadamente de 1300, em pergaminho.

Surgiram nessa fase diferentes tipos de embarcações (galeras, caravelas, carracas, galeões etc.), que se destinavam a diferentes missões comerciais, de acordo com o maior ou menor percurso que teriam de realizar, e de sua capacidade de carga. A sistematização dos conhecimentos náuticos, os estudos astronômicos e tecnológicos, assim como o ensino levado a efeito na chamada escola de Sagres, fundada pelo português Infante D. Henrique o Navegador, foram os principais responsáveis pelas grandes navegações portuguesas e espanholas dos séculos XV e XVI. Deram-se então as descobertas que alargaram o mundo graças às viagens de Gil Eanes, Diogo Cão, Bartolomeu Dias, Vasco da Gama, Cristóvão Colombo, Pedro Álvares Cabral, Fernão de Magalhães, Vasco Nuñez de Balboa, João Caboto, Jacques Cartier e tantos outros.

Navegação astronômica por latitudes: aos marinheiros portugueses do século XV se deve o início do uso sistemático de um novo processo de navegação que transformou profundamente a arte náutica: a navegação astronômica por alturas ou latitudes. Tratava-se de uma navegação por rumo e estima corrigida por uma coordenada deduzida de observações astronômicas. A introdução do cálculo astronômico conferiu maior rigor à navegação estimada, que só seria inteiramente abandonada com a descoberta do processo de determinar com rigor a longitude.

Para a medição da altura, o primeiro instrumento usado deve ter sido o quadrante, que já havia muito era conhecido dos astrônomos. O astrolábio, usado freqüentemente na península ibérica durante séculos com finalidades astrológicas, foi simplificado e adaptado para a arte náutica. Usou-se também a balestilha, igualmente provinda da astrologia medieval, mas de tardia introdução na náutica, onde só aparece referida em 1514.

Os problemas não resolvidos na cartografia desses tempos foram solucionados por Gerhard Kremer (Kramer), dito Gerardus Mercator. O que se designa por projeção de Mercator -- representação gráfica, na prática, do que Pedro Nunes teoricamente preconizara -- é a representação plana da Terra, em que a superfície de projeção é a de um cilindro tangente ao equador esférico. Os meridianos sucessivos são representados por retas paralelas eqüidistantes. Quanto aos paralelos, seguem o método das latitudes crescidas: seu afastamento cresce com a latitude e permite, assim, representar por uma linha reta uma rota loxodrômica, que, sobre a superfície terrestre, forma ângulo constante com todos os meridianos.

Em 1699, com a criação, por Isaac Newton, do primeiro aparelho de reflexão dupla sobre espelhos, surgiu um importante melhoramento de ordem prática nos instrumentos de observação do Sol, que antes tinham de ser usados de costas voltadas para o astro, para evitar a reflexão. Foi este o princípio que levou à construção do oitante e do sextante. Acentuou-se a precisão nas medidas astronômicas, que vai até cerca de um minuto do arco, o que corresponde a um erro de posição de apenas uma milha marítima.

Navegação por latitudes e longitudes: se a navegação por latitudes trouxe maior rigor à navegação, só o conhecimento das longitudes permitiria a determinação de posições exatas na superfície do mar. Desde o início do século XVI se sabia que a hora de observação de um fenômeno celeste dependia do lugar onde se situava o observador. Bastava encontrar um método para comparar a hora local do fenômeno observado à do lugar de origem, para que a diferença de hora permitisse conhecer o valor da longitude. A solução era fabricar cronômetros capazes de conservar a hora do meridiano inicial com precisão.

Em 1714, o Parlamento inglês instituiu um prêmio para quem descobrisse um método eficiente de determinar a longitude. O prêmio foi ganho por John Harrison, que construiu um cronômetro marinho de grande precisão, capaz de conservar a hora do meridiano de Greenwich. A esse aperfeiçoamento seguiu-se, na segunda metade do século XVIII e no início do século XIX, a descoberta e exploração sistemática, estimulada pelas academias científicas, das áreas marítimas que permaneciam desconhecidas.

O conceito mais moderno de navegação começou a delinear-se em 1801, quando o engenheiro britânico William Symington deu a público sua concepção de uma embarcação a vapor destinada ao reboque de barcos no cretal que une os estuários dos rios escoceses Clyde e Forth. Seis anos depois o americano Robert Fulton comprovou a validade do invento ao percorrer, na quarta parte do tempo empregado anteriormente, a distância que separa Nova York de Albany, singrando o rio Hudson em um barco a vapor. Ficavam assim para trás os séculos em que a força do homem e dos ventos tinha movimentado os barcos.

Navegação na atualidade: tanto na navegação marítima quanto na aeronáutica, continua-se a usar o cálculo de posição estimada, comum a todas as formas de navegação, juntamente com outros métodos mais rigorosos. Essa estimativa é feita com auxílio de gráficos e tábuas, em que latitude e longitude podem ser deduzidas da distância e das direções percorridas. A barquilha ou outros tipos de velocímetro, rebocados ou submersos, indicam diretamente a velocidade e a distância. Os roteiros atuais beneficiaram-se do desenvolvimento das ciências oceanográficas e da meteorologia marítima.

Os navios pequenos usam ainda apenas a bússola comum. Nos maiores, esta é somente complemento da agulha giroscópica que, em vez do norte magnético, indica imediatamente o norte geográfico. Nas aeronaves, a velocidade se mede por um indicador diferencial de pressão: usam-se cronômetros de precisão em conjunto com sinais horários de rádio. Nas observações astronômicas, usa-se o sextante.

A radiotelegrafia, ao lançar no espaço a hora de um meridiano de terra firme, permite retificar o estado absoluto dos cronômetros de bordo. Na navegação atual, o radiogoniômetro, aparelho receptor radioelétrico de antena orientável, é usado por navios e aeronaves para situar as emissoras terrestres, o que determina, em função dos ângulos e intensidade das ondas, sua situação na carta. Esse método de navegação é chamado radiogoniometria.

Na navegação costeira, usam-se marcações de referências terrestres (faróis, navios-faróis e torres ao largo), equipadas com sinais sonoros para períodos de nevoeiro e, em geral, também com radiofaróis. Usam-se dois sistemas de balizamento ou marcação, o lateral e o cardeal. As balizas, que assinalam canais e perigos vários, têm cor, forma e numeração diversa, para indicar como devem ser contornadas. De noite, referências especiais e luminosas nas cartas náuticas permitem a identificação das balizas.

Os serviços hidrográficos dos diversos países publicam roteiros e livros de pilotagem, listas de sinais luminosos, atlas de correntes e marés. A cartografia náutica foi padronizada pela Organização Hidrográfica Mundial, que tem sede em Mônaco e foi fundada em 1920. A maior parte dessas cartas é desenhada na projeção de Mercator. A linha de sonda, talvez o mais antigo instrumento náutico, ainda é empregada. Mas usa-se também a sonda de eco para medição da profundidade da água, que permite, em áreas bem estudadas, determinar a posição do navio por comparação com as sondagens registradas nas cartas.

Instrumentos eletrônicos: até a segunda guerra mundial, os principais instrumentos eletrônicos usados na navegação marítima ou aérea eram o telêmetro e o radiofarol a ele associado, além da estação de rádio de baixa freqüência. Desde o início da segunda guerra mundial até a atualidade, multiplicaram-se os novos sistemas desse tipo: (1) sistema loran (de long range navigation ou sistema de localização de radar e rádio); (2) sistema decca, sistema hiperbólico com o sistema loran, mas no qual os sinais, ao contrário daquele, não são emitidos por pulsações; (3) sistema consol, que emprega freqüências entre 250 e 350kc; (4) radar de navegação, que alarga o campo de visão durante a noite ou quando há pouca visibilidade.

Na navegação marítima são usadas diversas variantes do radar: os sistemas ratan, shoran, EPI (electronic position indicator, indicador eletrônico de posição), sonar (radar submarino que emprega ondas sonoras em vez de ondas de rádio), radux (sistema hiperbólico de baixas e baixíssimas freqüências), omega, que é uma ampliação do anterior, lorac e raydist, sistemas hiperbólicos de ondas contínuas para observações de grande precisão.

Na navegação submarina e no controle de mísseis usam-se sistemas automáticos de navegação giroscópica, constituídos por aparelhos autônomos para cálculo de posição. Esses sistemas baseiam-se na quantidade e na direção da aceleração. Nos mísseis teleguiados, a direção e distância do percurso são previamente determinados e, posteriormente, dirigidas por instrumentos automáticos controlados por computador.

Fonte: www.emdiv.com.br

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