Além de lutar pelo serviço militar obrigatório, Olavo Bilac também é o autor do Hino à Bandeira / Arquivo GB Imagem

 No dia 16 de dezembro é comemorado o Dia do Reservista. A data foi instituída em homenagem a Olavo Bilac e tornou obrigatória a inauguração de uma foto do poeta em todos os quartéis. Tudo porque Bilac dedicou os últimos anos de sua vida a uma campanha pelo serviço militar obrigatório, lei que perdura até os nossos dias.

Olavo Brás Martins dos Guimarães Bilac nasceu no dia 16 de dezembro de 1865, na cidade do Rio de Janeiro. Ele começou sua carreira estudando Medicina, mas resolveu ingressar na Faculdade de Direito de São Paulo. No entanto, um ano depois, abandonou o curso e voltou ao Rio de Janeiro.

Durante toda sua vida, Olavo Bilac foi jornalista, poeta, crítico, orador, professor e inspetor escolar. Foi preso na Fortaleza de Lages por se opor ferrenhamente ao governo do então Presidente Floriano Peixoto. Acabou sendo beneficiado pela anistia.

No ano de 1910 foi delegado brasileiro no Congresso Pan-Americano, reunido em Buenos Aires.

Autor da letra do Hino à Bandeira, musicada pelo maestro Francisco Braga, e de imensa obra poética da qual se destacam os 35 sonetos da “Via Láctea”, ocupou na Academia Brasileira de Letras a cadeira nº 15, cujo patrono é Gonçalves Dias.

A sua luta pelo serviço militar obrigatório, percorrendo todo o território nacional numa verdadeira obra de evangelização, levou o Exército a instituir o “Dia do Reservista”, na data do seu nascimento. Mas a sua obra poética, sem dúvida, é que o consagra como elemento de importância dentro da História e da Cultura brasileira.