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MAR
11
11 MAR 2014
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Sapezal iniciou a campanha de vacinação contra o HPV
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O Ministério da Saúde, iniciou ontem (10) a Campanha Nacional de vacinação HPV para meninas de 11 a 13 anos. O vírus HPV é a principal causa de câncer do colo de Útero, terceiro tipo mais frequentes entre as mulheres.

Ainda ontem todas as unidades de saúde de Sapezal receberam as doses de vacinação, cuja meta é vacinar 545 adolescentes, assim distribuídas: 11 anos - 181 doses; 12 anos - 183 e 13 anos 181 doses.

Segundo a Secretaria de Saúde, uma equipe está visitando todas as escolas onde estudam alunas nestas faixas etárias, incluindo escolas Municipais, Estaduais e Particulares, as visitas serão realizadas até a próxima sexta-feira, após esta data as menores com idade entre 11 e 13 anos, deverão procurar a unidade de saúde onde está cadastrada.

A programação de vacinação é a seguinte:

12/03 colégio Hexágono

  • 12/03 Colégio Ipês
  • 13/03 Escola Luis Frutuoso
  • 14/03 Escola Municipal Bloco II
  • 17/03 Escola Scheschelli

O municipio oferece ainda as seguintes vacinas do calendario basíco do Ministério da Saúde;

  • BCG
  • Hep B
  • Pentavalente (tétano, pertussis,hepB, e (recombinante) e Haemophilus influezae B conjugada)
  • Vacina poliomielite1,2,3 (inativada) e vacina poliomielite1,2,3 (atenuada) - esquema sequencial
  • vacina pneumocócica 10 valente (conjugada)
  • vacina rotavírus humano G1P1[8] (atenuada)
  • vacina meningocócica C (conjugada)
  • vacina Febre Amarela
  • Tetraviral  sarampo, rubéola, caxumba e varicela
  • DTP Triplice bacteriana (difteria,tétano,coqueluche
  • DT vacina adesorvida difteria e tétano adulto
  • Raiva (cultura de células vero)

Recomendações.

ESCOLA - O Ministério da Saúde recomenda que a primeira dose (de um total de três) seja aplicada nas escolas públicas e privadas que aderiram à estratégia. A vacina – que passa a integrar o calendário nacional - também estará disponível nas 36 mil salas de vacinação da rede pública de saúde durante todo o ano. A segunda será aplicada com intervalo de seis meses e a terceira, de reforço, cinco anos após a primeira dose.

As secretarias municipais de Saúde foram orientadas a programar a vacinação nas escolas a partir desta segunda-feira (10). As instituições de ensino devem informar, com antecedência, aos pais ou responsáveis a data de vacinação. Tanto no ambiente escolar como nos postos de saúde, a vacina será aplicada por profissionais de saúde.

Os pais ou responsáveis que não quiserem que a adolescente seja vacinada deverão preencher e enviar à escola o termo de recusa distribuído pela instituição de ensino antes da vacinação. No caso das unidades de saúde, é importante que a adolescente apresente a caderneta de vacinação. Para assegurar a aplicação das três doses, o serviço de saúde vai registrar cada adolescente imunizada, monitorar a cobertura vacinal e realizar, se necessário, a busca ativa das meninas.

ESQUEMA VACINAL - O esquema adotado pelo Ministério da Saúde é chamado de “estendido” e composto por três doses. Recomendado pela Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS/OMS) e utilizado em países como Canadá, México, Colômbia e Suíça, o modelo garante maior duração da proteção fornecida pela vacina.

Ao iniciar a imunização, seja na escola ou no posto de saúde, a adolescente receberá orientações sobre a administração da segunda dose, que ocorrerá na unidade de saúde. Neste ano, serão vacinadas meninas de 11 a 13 anos.

Em 2015, a vacina passa a ser oferecida para as adolescentes de 9 a 11 anos e, em 2016, às meninas que completam nove anos. Com isso, o Brasil, em apenas dois anos, protegerá a faixa etária (meninas de 9 a 13 anos) que melhor se beneficia da proteção da vacina.

PROTEÇÃO -  O Ministério da Saúde adquiriu 15 milhões de doses para o primeiro ano de vacinação. A vacina utilizada é a quadrivalente, que confere proteção contra quatro subtipos (6, 11, 16 e 18) do HPV, dos quais dois (subtipos 16 e 18) são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer de colo do útero em todo mundo.Usada como estratégia de saúde pública em 51 países, a quadrivalente é recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e tem eficácia de 98% contra o vírus HPV.

A vacinação é o primeiro de uma série de cuidados que a mulher deve adotar para a prevenção do HPV e do câncer do colo do útero. Ela não substitui a realização do exame preventivo e nem o uso do preservativo nas relações sexuais. O Ministério da Saúde orienta que mulheres na faixa etária dos 25 aos 64 anos façam o exame preventivo, o Papanicolau, a cada três anos, após dois exames anuais consecutivos negativos.

PRODUÇÃO NACIONAL - Para a produção da vacina contra o HPV, o Ministério da Saúde firmou Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (PDP) com o Instituto Butantã e o laboratório privado Merck Sharp & Dohme (MSD). Será investido R$ 1,1 bilhão na compra de 41 milhões de doses da vacina durante cinco anos – período necessário para a total transferência de tecnologia ao laboratório brasileiro. A PDP possibilitou uma economia estimada de R$ 83,5 milhões na compra da vacina em 2014. O Ministério da Saúde pagará R$ 31,02 por dose, o menor preço já praticado no mercado. 

O HPV é um vírus transmitido pelo contato direto com pele ou mucosas infectadas por meio de relações sexuais. Por tratar-se de um vírus que se transmite com muita facilidade, considera-se que o HPV seja a infecção sexualmente transmitida mais comum no mundo, com quase todas as pessoas sexualmente ativas tendo contato com o vírus em algum momento da sua vida.

Na grande maioria, o HPV cura-se espontaneamente, mas em algumas mulheres eles produzem lesões que podem desencadear o câncer de colo do útero. O HPV também pode ser transmitido da mãe para filho no momento do parto. Estima-se que 270 mil mulheres, no mundo, morrem devido ao câncer de colo do útero. No Brasil, o Instituto Nacional do Câncer estima o surgimento de 15 mil novos casos e cerca de 4,8 mil óbitos nesse ano.

*Ministério da Saúde envia 5% a mais de doses para estoque estratégico.

 

 

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