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MAI
29
29 MAI 2014
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Palestra sobre orientação sexual e prevenção ao uso de drogas está sendo realizada no Paço Municipal
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Com objetivo de orientar os alunos da 6ª a 9ª Séries da Escola Municipal Antonio Clarismundo Scheffer - Bloco II, está sendo realizado no Auditório do Paço Municipal dois dias em período integral (29 e 30) palestra sobre orientação sexual, prevenção ao uso de álcool, tabaco e drogas ilícitas.

 

a finalidade da Secretaria de Educação, equipe diretiva e corpo docente da escola, é orientar os alunos quanto aos perigos que as drogas oferecem tanto as lícitas, como: álcool e tabaco, quanto as ilícitas que inclui: maconha, cocaina crack entre tantas outras.

 

Segundo a Organização Mundial de Saúde, droga é toda substância que, introduzida em um organismo vivo, pode modificar uma ou mais de suas funções.

 

Desde muito antes de Cristo, alguns povos usavam plantas como estimulantes, alívio de sofrimentos e dores, auto-castigo ou como forma de contato divino. O álcool também tem um histórico antigo.

Houveram épocas auge para cada tipo de droga. Em 1970 houve a proliferação da cocaína e seus derivados, dentre os quais o “crack” que agora tem representado um grande problema para a sociedade. Recentemente a droga mais popular entre as classes média e alta é o ectasy.

Existem as drogas lícitas, que são as legalmente produzidas e comercializadas, podendo ou não ter sua venda controlada por riscos de causar dependência e por uso indevido, como é o caso do álcool, tabaco, inalantes, solventes e medicamentos.

As drogas ilícitas são substâncias proibidas, dentre as quais estão o crack, LSD, cocaína e maconha.

Algumas drogas são estimulantes e provocam uma reação de alerta. Os usuários têm a impressão de estarem mais fortes e dinâmicos. Há um aumento dos batimentos cardíacos, da respiração, pressão sangüínea, temperatura corporal e a pessoa perde o sono e o apetite.


As drogas depressoras deprimem as atividades do cérebro causando certo relaxamento e provocando uma sensação de calma. Em geral estas drogas afastam sensações desagradáveis. O uso continuado deste tipo de droga causa efeito de retardamento da fala, dos movimentos, prejuízo na memória, alterações de humor e irritabilidade. Altas doses podem gerar convulsões, depressão respiratória e cerebral, levando, inclusive à morte.

Há ainda, o grupo das drogas perturbadoras que são as que produzem distorções, desvios e anormalidades na atividade cerebral, fazendo com que o cérebro funcione desordenadamente, provocando distorção de formas e cores. As alucinações provocadas por estas drogas correspondem a sintomas de doenças mentais graves.


As drogas possuem efeitos que fazem com que as pessoas se interessem pelo seu uso, mas as conseqüências que podem aparecer de curto a longo prazo, dependendo do tipo de droga, estabelecem prejuízos muito mais significativos e daí a necessidade de campanhas preventivas.

 

Muitas vezes, efeitos falsos são atribuídos às drogas com a finalidade de assustar as pessoas e de mantê-las longe do consumo, mas estas falsas atribuições só atrapalham as campanhas anti-drogas porque as pessoas experimentam, descobrem que os efeitos divulgados não são verdadeiros e desacreditam na parte mais importante para a decisão contra as drogas, que são os prejuízos que aparecem, mesmo que a longo prazo, e que dizem respeito tanto a efeitos físicos como psíquicos gravíssimos e irreversíveis a depender da droga e do tempo de uso.

Uma das drogas mais comuns é a NICOTINA, que tem efeito estimulante e aparece em forma de cigarros altamente divulgados pela mídia. A dependência física e psicológica causadas pelo cigarro são enormes e esta droga também causa bronquite crônica, enfisema pulmonar, doenças do coração, derrame cerebral, úlcera do estômago e diversos tipos de câncer.

O ÁLCOOL , como o tabaco, é lícito e incentivado através da mídia, caracterizando-se um poderoso depressor do sistema nervoso. O álcool provoca desinibição, distúrbios da personalidade, atitudes impulsivas e, logo após, muita sonolência e diminuição do ritmo do corpo. Esta droga pode ocasionar cirrose hepática, coma alcoólico, gastrite e neurite. As dependências física e psicológica são acentuadas e a síndrome de abstinência é uma das mais violentas, causando “delirium tremens” e até alucinações.

Dentre as drogas ilícitas mais usadas estão a MACONHA, que é fumada e provoca efeitos diferentes, dependendo da sensibilidade de cada usuário. Alguns não sentem absolutamente nada ao fumar e outros chegam facilmente a um estado alucinógeno.

A maconha relaxa, dá sonolência, provoca alterações na percepção e na memória, dificuldade de concentração e alterações controversas no desempenho sexual, que para alguns é estimulante e para outros pode provocar impotência.

O consumo regular desta droga provoca alterações de humor e comprometimento na atividade de memória e raciocínio, porque podem acontecer quebras nas ligações entre os neurônios. Há casos em que surtos psicóticos são atribuídos ao uso da droga. A dependência física da maconha é quase inexistente, enquanto que a psicológica pode ser muito significativa.



O LSD-25, ministrado por via oral, provoca reações semelhantes aos sintomas da esquizofrenia aguda, com alucinações, alterações visuais, táteis e despersonalização. É comum que aconteçam suicídios involuntários quando as alucinações causam a impressão, por exemplo, de que se pode voar.

O LSD produz moderada dependência psíquica e, geralmente, não acontece dependência física.

A COCAÍNA é uma das drogas estimulantes do sistema nervoso. Pode ser inalada, ingerida ou injetada. O usuário fica falante, com idéias de grandeza, idéias paranóicas, alucinações visuais, auditivas, táteis e delírios persecutórios. Os efeitos físicos provocam sensação de resistência.

Esta é uma droga muito violenta por provocar efeitos no comportamento social dos usuários, que fazem de tudo para consegui-la.

O CRACK foi desenvolvido na década de 1970, a partir da cocaína, e visava tornar esta droga fumável. Ele é fumado em pedras, colocadas em cachimbos e atinge o cérebro mais rápido do que as outras formas de ingestão da cocaína, prejudicando o equilíbrio hormonal do cérebro. O usuário sente os mesmos efeitos da cocaína e intensa agressividade. Pode provocar convulsão e a degeneração da pessoa se dá muito rapidamente.

As ANFETAMINAS são drogas produzidas em laboratório, usadas para emagrecer ou para manter as pessoas acordadas. Deveriam ser usadas apenas com receita médica, mas são conseguidas facilmente. Podem provocar alucinações, delírios, excitabilidade, sensação de força e até mudança de personalidade. Seu uso provoca dependência física e psicológica.

Os INALANTES e SOLVENTES são produtos químicos usados por inalação e que provocam perda de equilíbrio, falta de coordenação motora, hilaridade e excitação. A dependência física e psicológica é grande.

Existem as drogas encontradas em farmácias, que são os CALMANTES e SEDATIVOS, classificados como BARBITÚRICOS e os TRANQUILIZANTES e ANSIOLÍTICOS, classificados como BENZODIAZEPÍNICOS, utilizados para induzir o sono e tranqüilizar, provocando alta dependência física e psíquica.

As pessoas podem ter curiosidade em relação às drogas, experimentá-las e não reincidir no uso; podem usar moderadamente; podem ter hábito do uso, apresentando alguma dependência psicológica ou serem dependentes, caracterizando-se como toxicômanos.

O uso de drogas pelos adolescentes pode ser influenciado pela família, escola, amigos ou pela comunidade. As relações estabelecidas em cada um destes ambientes e os exemplos interferem na consciência desenvolvida a respeito das drogas, na relação com elas e nas informações necessárias para uma escolha adequada.

A ilegalidade tornou a distribuição das drogas uma atividade marginal de responsabilidade de narcotraficantes, que possuem poder e controle de algumas regiões do Brasil e do mundo, como é o caso dos morros do Rio de Janeiro.

Novas leis a respeito da liberação e descriminalização das drogas têm sido discutidas no Congresso Nacional.

Cerca de 20% das crianças que nascem a cada ano no Brasil são filhas de adolescentes. Comparado à década de 70, três vezes mais garotas com menos de 15 anos engravidam hoje em dia. A maioria não tem condições financeiras nem emocionais para assumir essa maternidade. Acontece em todas as classes sociais mas a incidência é maior e mais grave em populações mais carentes. O rigor religioso e os tabus morais internos à família, a ausência de alternativas de lazer e de orientação sexual específica contribuem para aumentar o problema. Por causa da repressão familiar, algumas adolescentes grávidas fogem de casa. Quase todas abandonam os estudos. Com isso, interrompem seu processo de socialização e abrem mão de sua cidadania.

Psicólogos, assistentes sociais, médicos e pedagogos concordam que a liberalização da sexualidade, a desinformação sobre o tema, a desagregação familiar, a urbanização acelerada, as precariedades das condições de vida e a influência dos meios de comunicação são os maiores responsáveis pelo aumento do número de adolescentes grávidas.

A solução não está nas mãos da prefeitura, mas algumas ações podem ser feitas, diminuindo a incidência do problema e minimizando seus efeitos negativos na vida das adolescentes.

Como prevenção, exige-se do poder público que ofereça programas efetivos de orientação sexual e planejamento familiar, em contrapartida ao estímulo à sexualidade apresentado pela mídia. Além disso, as adolescentes grávidas, ou que já são mães, precisam ter alternativas para que possam continuar seus estudos e garantir o sustento do filho.

ONDE ESTÁ O PROBLEMA?


A adolescência é uma espécie de preparação para assumir o papel de adulto, que é definido principalmente por ter um trabalho que garanta a sobrevivência de um lar. Ao mesmo tempo, a juventude é entendida como uma fase da vida que se caracteriza pelo aumento de autonomia em relação à infância, permitindo-se ao jovem que deixe o espaço doméstico e penetre em espaços públicos como ruas e praças. Para a jovem mulher esse processo é mais difícil por causa de condicionamentos culturais, que limitam sua autonomia na elaboração de projetos de vida, quase sempre exigindo que se mantenha nos limites do núcleo familiar.

Se além da dificuldade de construir sua identidade, administrar emoções e entender as mudanças que acontecem com seu corpo, houver uma sobrecarga de necessidades fisiológicas e psicológicas, a adolescência pode se caracterizar como um processo de ruptura, inviabilizando a formação de um adulto saudável, equilibrado, consciente de seus direitos.

No caso das mulheres, vítimas do preconceito sexual, uma ruptura decorrente de uma gravidez precoce pode acarretar o que se chama de risco psicossocial.

E a comunidade médica tem alertado que as conseqüências de uma gravidez na adolescência não se resumem apenas aos fatores psicológicos ou sociais. A gravidez precoce põe em risco de vida tanto a mãe quanto o recém-nascido. Na faixa dos 14 anos a mulher ainda não tem uma estrutura óssea e muscular adequada para o parto e isso significa uma alta probabilidade de risco para ela e para o feto. O resultado mais comum em uma gestação precoce é o nascimento de um bebê com peso abaixo do normal o que exige cuidados médicos especiais de acompanhamento do recém-nascido.

Além disso, o medo da gravidez leva muitas adolescentes à solução do aborto clandestino: segundo dados da Organização Mundial de Saúde, dos 4 milhões de abortos praticados por ano no Brasil, 1 milhão ocorrem entre adolescentes; muitas delas ficam estéreis e cerca de 20% morrem em decorrência do aborto.

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