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Notícias
JAN
17
17 JAN 2014
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Reparos na MT 235 é de responsabilidade do governo
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Mais de 3,6 milhões de toneladas passam anualmente pela MT-235, entre os municípios de Campo Novo e Sapezal, noroeste de Mato Grosso, transportando grãos, fertilizantes e calcário. O fluxo de 120 mil caminhões é imprescindível para fomentar e escoar a produção da região, na última safra, somou 5,3 milhões de toneladas de soja e milho à produção estadual, que fechou 2013 como a maior do Brasil.

O trecho que liga Sapezal a Campo Novo do Parecis tem 110 quilômetros de extensão, foi pavimentado há cinco anos, mas já apresenta sérios problemas de trafegabilidade. Sessenta quilômetros passam dentro da reserva Indígena Utiariti, onde um pedágio de R$ 50 por caminhão e R$ 20 por carro, é cobrado pelos índios, segundo acordo entre o governo do Estado, Funai e comunidades indígenas. Nos últimos dias, a associação indígena que administra o pedágio começou a fazer uma “operação tapa buracos” com cascalho e massa asfáltica.

Na manhã desta sexta-feira, a equipe da Assessoria de Imprensa da Prefeitura Municipal de Sapezal, esteve acompanhando o trabalho realizado pelos indígenas no trecho de aproximadamente 60 quilômetros da MT-235 dentro do território indígena. Neste trabalho que envolve a comunidade, está sendo feita a colocação de emulsão asfáltica em todos os buracos e compactação.

Segundo os líderes, que estiveram reunidos na manhã da última quinta-feira com a prefeita Ilma Grisoste em seu gabinete, este trabalho foi necessário, devido o período de colheita onde o fluxo de caminhões é muito grande e as constantes chuvas tem feito aumentar ainda mais a quantidade de buracos na rodovia.

Na reunião os indígenas solicitaram o apoio da prefeitura para agilizar os trabalhos, a prefeita não se negou, disse no entanto que não poderia dar qualquer ajuda sem primeiro firmar um termo de cooperação com o governo do estado, pois se trata de uma rodovia estadual, afirmando no entanto que na semana que vem deverá se reunir com o secretário estadual de transportes para assinatura do termo de cooperação, e que pretende fazer a recuperação de todo o trajeto de Sapezal até Campo Novo do Parecis, e aí inclui a parceria com os indígenas, não apenas na recuperação, mas na manutenção do trajeto acima mencionado.

Para o presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado (Aprosoja/MT), Carlos Fávaro, a falta de manutenção na rodovia é desrespeitosa com o produtor mato-grossense que todo ano bate recordes de produção e paga caro para escoar os grãos. “Estamos indignados com o desrespeito deste governo com o interior do nosso Estado. Vamos rediscutir o Fethab com a sociedade”.


SAFRA 2013/2014 – A região oeste foi a primeira a iniciar a colheita da soja e até a última sexta-feira, segundo o Instituto Matogrossense de Economia Agropecuária (Imea), 8% da área já estava colhida e pronta para receber as culturas da segunda safra.

Segundo informações do Sindicato Rural, Sapezal é um dos municípios onde a colheita da soja se encontra mais adiantado, conforme levantamentos mais de 15% da soja produzida este ano nos mais de 380 mil hectares, já foram colhidas.

As regiões oeste e noroeste respondem juntas por cerca de 16% da produção de milho e 19% da de soja, no Estado.

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