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“Não há milagre. É preciso força de vontade”, destaca o médico radioterapeuta Ricardo Nakamura. Ele explica que as substâncias tóxicas presentes no cigarro geram dependência. Além disso, o tabagismo está associado à formação da maior parte dos cânceres com nódulo e tumor: mama, pulmão, boca, cólon, cabeça e pescoço.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o cigarro é a maior causa de morte evitável no mundo. Já o tabagismo passivo é a terceira maior causa de morte. “Por isso, são necessárias campanhas educativas e leis mais rígidas para o combate ao fumo”, comenta o radioterapeuta.

Muitos pacientes que chegam até a Oncoradium – Centro de prevenção e tratamento do câncer - já têm no histórico o hábito de fumar. “O ideal é que as pessoas parem de fumar antes do diagnóstico de um câncer”, frisa Nakamura. O cigarro também pode provocar problemas cardiovasculares, enfisema pulmonar, infertilidade, halitose e envelhecimento precoce da pele.

Mas para quem deseja se livrar do problema, o especialista tem algumas sugestões. “É recomendável o acompanhamento médico, a aquisição de uma rotina mais saudável, a prática de exercícios, evitar locais em que outras pessoas estejam fumando e, principalmente, é preciso o interesse em largar o vício”, finaliza.

Para estimular as pessoas que desejam parar de fumar e conscientizar os cidadãos sobre os riscos do tabagismo, a Oncoradium reforça o posicionamento contra o cigarro. Confira a página da clínica no Facebook e veja a campanha “Troque o cigarro por...”. As mensagens advertem o fumante sobre o prejuízo que este hábito causa para si mesmo e para a saúde das pessoas que estão ao redor.