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OUT
22
22 OUT 2015
SAÚDE
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Dia D da Campanha Antirrábica será 07 de novembro
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O Governo Municipal, por meio da Secretaria Municipal de Saúde/Vigilância Sanitária, estará realizando no próximo dia 7 de novembro o dia "D" da Campanha Nacional Antirrábica Canina para cães e gatos.
Segundo o Coordenador de Vigilância em Saúde Maurílio Rezende a meta este ano é vacinar 3.140 animais, para tanto, as Unidades de Saúde II, III e Secretaria de Saúde, estarão abertas no dia 07/11 das 08h às 17h. "O objetivo é atingir 100% da meta, mas para isso acontecer, precisamos que os donos de animais os levem ao ponto de vacinação mais próxima de sua residência, escolhemos um sábado porque a maioria das pessoas estão em casa". Disse Maurílio.
A raiva é uma doença contagiosa causada por um vírus que pode afetar os animais (mamíferos) e o homem. A transmissão se dá através do contato com a saliva de um animal doente, principalmente pela mordedura. É preciso compreender que nem toda mordida de cão ou gato transmite a raiva. É necessário que o animal seja portador do vírus para que haja a transmissão da doença.
Na natureza, o morcego hematófago - que se alimenta de sangue - é um dos mais importantes transmissores da raiva para outras espécies animais e para o homem.

Os principais sinais clínicos da raiva são: mudança de hábitos e/ou comportamento (o animal passa a se esconder ou agir de maneira diferente do usual), agressividade, salivação (o animal baba muito) e paralisia. É importante salientar que nem todo cão ou gato que saliva (baba) está com raiva. No caso dessa doença, ocorre paralisia dos músculos faciais, o que impede a deglutição da saliva, daí a impressão do animal estar babando. Animais intoxicados por alguns tipos de venenos (inseticidas, etc.) ou muito estressados também podem salivar abundantemente, mas sem qualquer relação com a raiva.
Da mesma forma, nem todo animal agressivo possui a raiva. Na maioria das vezes, a agressividade como único sintoma é um problema apenas comportamental (cães medrosos, dominantes ou traumatizados por apanhar).
Os sinais clínicos nos humanos são bem parecidos com os que ocorrem em animais.
A raiva é uma doença incurável, portanto, deve haver um controle rigoroso da vacinação dos animais domésticos e do campo. A vacina é a única maneira de controlar a doença.
Animal Risco de transmissão Prevenção
cães e gatos alto vacinação
morcegos alto não existe
bovinos, eqüinos, caprinos e ovinos médio vacinação
camundongos, hamsters, coelhos e outros roedores baixo não existe

*Fonte Instituto Pasteur
Se uma pessoa é mordida ou arranhada por um cão ou gato que não esteja vacinado, ou de origem desconhecida (cão ou gato de rua), esse animal deve ser capturado e permanecer em observação por 10 dias.
Caso ele não apresente sinais clínicos da doença durante o período de observação, não será necessário nenhum procedimento ou tratamento para a vítima. Porém, se o animal morrer (mesmo sem ter apresentado sinais da doença), desaparecer ou não puder ser capturado para cumprir o período de observação, a pessoa deve se dirigir imediatamente a um posto de saúde para receber o tratamento contra a raiva.
É importante salientar que, uma vez manifestados os sintomas de raiva no humano, o tratamento é ineficaz, e levará a pessoa à morte. Em fevereiro de 2009 foi reportado o primeiro caso de cura da raiva em um paciente no Brasil. Embora essa tenha sido uma ótima notícia, foi um caso raríssimo e não pode ser considerado ainda um avanço. Por isso, o atendimento médico deve ser feito prontamente para avaliação dos riscos, pois a doença ainda é fatal em 100% dos casos confirmados da doença no homem.
O tratamento curativo não está disponível para animais. No caso de um animal doméstico não vacinado ser mordido por um outro animal portador do vírus da raiva, ele certamente adoecerá e morrerá num prazo de 10 dias.
As campanhas de vacinação são importantíssimas no controle da raiva. Mas se o animal já recebe a vacina antirrábica anualmente, em clínicas veterinárias, não é necessário revaciná-lo nas campanhas, desde que a vacina esteja em dia.
Além dos cães, gatos e morcegos, que apresentam alto risco de transmissão da raiva, outros animais também podem ser transmissores, como equinos, bovinos, caprinos e ovinos, que podem ser vacinados e apresentam um grau médio de transmissão da raiva para humanos.
Pequenos roedores como hamsters, camundongos, ratos, coelhos e outros, podem transmitir a doença, mas eles apresentam um risco baixo de transmissão da raiva. Não existe vacina para esses animais.Já os ferrets (furões) devem ser vacinados contra a raiva anualmente com a mesma vacina utilizada para cães e gatos.
De maneira geral, diante de uma caso de mordedura ou arranhadura por qualquer animal, a primeira providencia a ser tomada, e altamente eficaz, é lavar o ferimento com água e sabão/detergente. Isso dificulta a penetração do vírus nos tecidos mais profundos, impedindo que ele atinja as terminações nervosas por onde se propaga.
Após isso, capturar o animal, se possível, e procurar um posto de saúde. O médico, com a ajuda do veterinário, irá avaliar o risco que o animal agressor apresenta e se é necessário fazer o tratamento antirrábico no paciente.

Informações detalhadas sobre prevenção e tratamento da raiva:
Instituto Pasteur - Raiva on line
Curiosidade: "No passado, convencionou-se chamar agosto como "o mês do cachorro louco", porque nessa época, ou seja, época de mudança de estação primavera/verão, ocorriam os cios das cadelas, havendo assim maior aglomeração dos animais para o acasalamento, e conseqüentes motivos para agressões entre os cães e transmissão da raiva." (Humberto Clemente - med. veterinário).
Independente desse fato, a raiva pode ocorrer em qualquer época do ano. Seu animal deve estar sempre com a vacinação em dia.
Silvia C. Parisi
médica veterinária
NUNCA DEIXE DE VACINAR SEU CÃO ou GATO CONTRA A RAIVA!
Em caso de animal com suspeita de raiva, procure o Centro de Controle de Zoonoses.

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